Estamos diante de uma cultura que nos tem desafiado diariamente a quebrar os paradigmas antes enraizados em nossa sociedade. Verdades absolutas, a cada dia que se passa, não convencem ou convertem ninguém, o mundo tem oferecido, cada vez mais, estradas diferentes.
Com tantas mudanças algumas coisas estão melhorando, aqui me refiro diretamente a Igreja Católica. Nossas gerações passadas estavam acostumadas a pensar uma coisa e viver outra. Nem chegava ao fim das celebrações eucarísticas que já avistávamos algumas mulheres fofocando, alguns maridos olhando para lugares não muito apropriados. Durante a semana então, nem se fala, um contra testemunho atrás do outro (hoje isso ainda acontece, mas raramente com jovens), não é estranho percebermos que muitos adolescentes não freqüentam mais a Igreja, afinal de contas, qual é a utilidade, para que serve? (Só não me venham dizer que Igreja não serve para nada, que graças a Zeus as igrejas estão se esvaziando. Vai estudar um pouco depois aplique um juízo moral sobre um fenômeno que é natural e histórico).
Nossa sociedade não aceita mais o “salto alto”, aquilo que falamos temos de viver, no tempo do conceito o que vale é o que fazemos e não o que dizemos. Chega de “pregar moral de cueca”, vamos ser realistas, se nos propomos a viver dentro de uma doutrina, acreditamos num Deus que se manifestou na pessoa de Jesus, nos comportemos devidamente e caso não concordemos com algo, busquemos bons argumentos para contra argumentar.
Está na hora de percebemos que o que vale é o peso da consciência, sabe? Aquilo que você faz e não gostaria de ter feito e que depois não deixa você dormir, é a vilã consciência em ação. Esta consciência que foi formada por nossas experiências e conhecimentos que adquirimos no caminhar de nossas vidas, aquilo que colocamos como ético, que temos como verdades, e quando fizemos algo que não estava previamente planejado, a amada consciência grita e aí a gente sofre, porque temos de mudar aquilo que tínhamos colocado como verdades imutáveis para legitimar as atitudes que estamos tendo.
Este movimento acaba revelando uma nova forma de viver, esta deve ser condizente, não adianta falar se não fizer, chega dessa besteira. Fale e faça! Se não puder fazer, não fale, fique quieto, por favor, não estrague a sociedade com bonitas palavras e terríveis ações.
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